A persistência na frequência das crises epilépticas após o uso de pelo menos duas medicações devidamente indicadas para o tipo de epilepsia do paciente (focal ou generalizada), utilizadas em associação ou não com outras (ex.: carbamazepina, valproato de sódio, lamotrigina, topiramato, etc.), recebe a denominação de epilepsia refratária ou de difícil controle medicamentoso. Este tipo de epilepsia está presente em 30% dos casos.
Cerca de 70% dos pacientes com epilepsia responde com controle de crises quando tratados adequadamente (o fármaco/medicamento correto para o tipo de epilepsia ou de crises epilépticas).
Quando um paciente evolui com epilepsia de difícil controle, o ideal é que seja avaliado por um especialista em Epilepsia. Isso vai determinar o direcionamento do tratamento.
QUAIS OS TRATAMENTOS DISPONÍVEIS PARA EPILEPSIAS REFRATÁRIAS?
O tratamento é individualizado caso a caso.
Muitos pacientes necessitarão de um exame de Vídeo-EEG mais prologando para diagnóstico.
Pacientes que não são candidatos a cirurgias, ainda assim têm outras possibilidades de tratamento:
Dra Lucia sukys claudino
Neurologista e especialista em Epilepsia